sábado, 11 de julho de 2009
Até no mundo do futebol...
Por Fernando Richter
É no mínimo muito interessante como o tal assunto sobre "avanço tecnológico" ganha, cada vez mais, proporção no mundo,
Dessa vez vou citar um exemplo muito simples.
A diretoria do Palmeiras tentou de todas as formas contrar o ex-técnico do São Paulo, Muricy Ramalho, mas não as negociações não deram certo por questões financeiras.
Para anunciar a não contratação do técnico, o presidente alviverde, Luiz Gonzaga Belluzzo, trocou o habitual microfone e/ou assessor de imprensa pelo simples, rápido, prático e cômodo twitter.
Obviamente preferiu aderir a essa nova ferramente por ter fácil acesso, podendo declarar o que precisa dentro de sua própria residência e respondendo apenas aquilo que lhe interessar.
Coisas do tal "avanço tecnológico"
terça-feira, 26 de maio de 2009
Como uma onda no mar...
E todo conhecimento nos modifica passando a fazer parte de nós, não somos os mesmos de segundos atrás, agora falamos sobre adaptação, sobre extensão e não apenas falamos, nós entendemos isso, e isso passa a ser conteúdo incluso nos nossos textos e discursos, o que chamaríamos de intertextualidade.
Com base em todas essas leituras e esse semestre de faculdade tendo contato com Comunicação comparada, este é apenas um texto de reflexão sobre tudo isso, reflexão minha, mas podemos dizer que esse texto é somente meu sem nenhuma interferência de fora? Aprendemos que não, que tudo que eu escrevo não é apenas meu, mas está incluído nele toda a minha bagagem cultural, tudo que aprendi com meus pais, amigos e pessoas com quais me relaciono, meus professores sejam eles de dentro ou de fora de uma faculdade ou escola, o conhecimento não bate na gente e vai embora, ele bate na gente e fica de algum jeito, seja para irmos contra ele, fazendo com criemos nossa própria teoria ou para concordarmos e ampliarmos ele, incluindo outras coisas que aprendemos com nossos “professores” da vida.
Vimos que o homem, que narciso não estava apaixonado pela sua imagem, mas pela extensão dela, ele ficou encantado com o reflexo, com a possibilidade de se ver, e foi isso, esse sentimento que fez com que criássemos extensões dos nossos órgãos, vimos que não nos contentamos em apenas fazer extensões, quisemos ampliar isso, juntando mais de um órgão no mesmo, formando maquinas que não apenas era sensorial mas também muscular ou até mesmo cerebral, mesclamos várias funções em uma maquina apenas.
Vimos também nos estudantes de jornalismo o medo de perder um de seus patrimônios, “o jornal impresso”, o medo de ficar sem emprego, o medo de perder algo que tem um significado, que contem a essência do jornalismo, o começo de tudo, um medo do futuro, vimos também o medo de que a maquina nos domine, o medo de que o avanço tecnológico seja tão grande que no futuro sejamos substituídos, o medo de nos tornarmos tão dependentes das maquinas que já não saibamos mas viver sem, ao ponto de sermos dominados por elas e não mais dominarmos, o que tiraria nosso poder, aquele que amamos ter sobre as coisas.
Muitas coisas pensamos nesse semestre de comunicação comparada, muitas manifestações tiveram e faltou outras tantas, houve também o silencio, as vezes quase absurdo e insuportável em determinados momentos, passando que ou não sabíamos nada, ou sabíamos demais ao ponto de não ter nada a perguntar. Mas eu cheguei também a uma conclusão, na verdade farei uma metáfora agora, uma comparação. Nossos medos em relação a tudo que conhecemos ficou aflorado, fez lutarmos por aquilo que a gente considera importante, teve gente batendo o pé não concordando com o fim do jornal impresso, teve gente questionando o quanto e até que ponto as maquinas nos fazem bem. Pensamentos válidos claro, sou eu uma das pessoas que sentiu todos esses medos e que também se armou contra o fim do jornal impresso, mas eu entendi que, tudo isso é como uma ONDA, não podemos impedir de que aconteça, mudanças vão ocorrer, não poderemos deter, e assim como a onda ela vai bater mais forte em determinados lugares e mais fracos em outras, o medo existe, serve para a gente ficar alerta, nos proteger, mas ele também não pode nos impedir de conhecer coisas novas e de ter contato com elas. Não podemos ser extremistas, não podemos achar que tudo de ruim vai acontecer, ou também acharmos que somente as melhores coisas do mundo acontecerão, é preciso equilibrar minha gente, equilibrar, tudo tem vários lados, precisamos analisar tudo com calma, mas nos permitir conhecer coisas que podem melhorar nossas vidas. Se não fosse assim não teríamos chegado onde chegamos, com avanços que fazem muita diferença nas nossas vidas, com certeza tem alguma coisa que foi inventada que você fala “UHUuuu! Que bom que isso foi inventando” ... (O chuveiro elétrico, que bom que inventaram o chuveiro elétrico) e claro que também existem outros que você nem faz questão e nem acha que deveriam ser inventados. Mas se não conhecêssemos como poderíamos julgar isso?!
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Sob o domínio das máquinas
Para professor da USP, em dez anos, os computadores terão a mesma capacidade de raciocínio dos humanos
Publicado em 11/06/2003 - 02:0
Como é sua relação com seu computador? É você que o controla? Ou é ele que está no comando? Desde o final da década de 50, quando começaram a ser desenvolvidos os primeiros computadores, o Homem tem assistido o desenrolar de uma nova transformação, que supera tudo o que havia visto até então: a revolução digital. Cada vez mais, os humanos têm se tornado dependentes de dispositivos eletrônicos de comunicação, como computadores, celulares, internet. É deste ponto que parte o filme Matrix.
No contexto do filme, a dependência das máquinas chegou a tal ponto que estas se rebelaram e tomaram o controle do planeta. Pense, portanto, no uso que fazemos dos eletrônicos. Muitos deles, destinados a áreas específicas, se tornaram indispensáveis no dia-a-dia humano - como a TV e os videogames para o entretenimento, o celular e o computador para o trabalho. O desenvolvimento da tecnologia, porém, ainda está longe do fim, tende ao infinito, para chegar ao mesmo nível de inteligência do homem.
Segundo o coordenador do LSI/Poli (Laboratório de Sistemas Integráveis da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo), João Zuffo, atualmente já temos máquinas que simulam os neurônios do cérebro humano. Um dos exemplos citados pelo cientista são os softwares que trabalham com reconhecimento de voz, que "aprendem" a identificar melhor a voz do usuário a cada utilização. Além destes, existem sistemas neurais aplicados na área financeira que funcionam como gerentes de recursos, avaliando possíveis riscos no mercado.
"Estes programas são mais eficientes que os operadores humanos. Isto porque analisam o mercado muito mais rápido e ainda aprendem com a experiência de maneira muito mais rápida. E isso já em 2003", conta Zuffo. O professor vai ainda mais longe. Para ele, a equiparação entre o funcionamento das máquinas com a capacidade humana não deve demorar para acontecer. Zuffo acredita que em dez anos a velocidade de comunicação de um supercomputador será a a mesma do cérebro. E, em vinte anos, a inteligência artificial pode ser idêntica à do homem.
O professor alerta, porém, que o avanço pode gerar problemas de origem social. Como já ocorreu em outras situações - na revolução industrial, por exemplo - o desempenho das máquinas pode fazer com que elas substituam o homem em funções específicas. Mais do que isso. Zuffo prevê que, com a interligação dos sistemas, estes devem até mesmo gerenciar a atividade profissional humana. "Hoje, as máquinas são visíveis a olho nu. A tendência, porém, é que fiquem cada vez menores e ocupem todo tipo de objeto - móveis, eletrodomésticos, carros, objetos pessoais, telefones. Isso vai gerar um grande sistema que permitirá a integração em uma grande rede para supervisionar os seres humanos", alerta. "A informática é, teoricamente, boa, mas, na realidade, ela pode provocar mazelas, como desemprego e pobreza", complementa Zuffo. Em contrapartida, o professor praticamente descarta uma "batalha" entre homens e máquinas. Mesmo porque o uso controlado das suas capacidades pode trazer soluções para diversos problemas, além de colaborar em pesquisas mais complexas, inclusive na área da saúde. "Não existe o perigo de instaurarem o terror da Matrix. Mas a tendência é de que disputem ainda mais com os humanos o mercado de trabalho e façam pesquisas que o homem não consegue fazer hoje - como a exploração espacial", finaliza.
Referências: site da Universia
Achei o texto acima interessante, fala sobre o que temos visto em sala de aula.
Uma questão que está sempre em discussão, haverá espaço para o ser humano e as máquinas? Sem dúvida como mostra o texto e as aulas que temos, as máquinas vem ganhando espaço e sendo aperfeiçoadas com muita rapidez, desde que a prensa foi inventada em 1450 na Alemanha por Gutemberg e permitiu entre outras coisas, que a bíblia pudesse chegar as mãos de pessoas comuns e a informação passou a ser coletiva.
Não importa se musculares, cerebrais,sensórias ou uma mistura delas, as máquinas estão aí , por mas que se diga que elas tomam o espaço do homem, que afastam as pessoas não se pode negar que nos tornarmos dependentes delas,pois “tornaram-se uma extensão do nosso corpo”.Se por um lado achamos mais fácil ligar para um amigo ou familiar ao invés de visitá-los pessoalmente e isso acaba aumentando a distancia por outro lado se temos alguém em outro país e não temos mesmo a opção de visitá-lo então o celular e outros meios acabam nos aproximando dessas pessoas, pois hoje, através desses meios é possível falar e ao mesmo tempo ver a pessoa que está do outro lado do mundo.
No filme inteligência artificial as máquinas beiram a perfeição o “garoto David ´s” passa a ter sentimento por seres humanos e em uma parte do filme consegue até chorar.Como se realmente as máquinas tivessem nos substituindo.
Mas a questão é, existirá então espaço para os seres humanos e as máquinas, que ocupam cada vez mais o espaço desse humano, pois bem, parece pouco provável que o ser humano perca seu espaço no mundo para as máquinas, a mente humana é intangível e por mais perfeitas que as maquinas sejam elas são pensadas por seres humanos, elas podem criar mas é o ser humano que consome os produtos produzidos por elas .
Por Matilde Ap. Freitas
--> --> --> A Teia Imagética da Realidade <-- <-- <--
O corpo vive em ebulição, um movimento permanente...
Nós não somos as mesmas pessoas que éramos ontem...
Nós não somos os mesmos de segundos atrás, pois ocorreram muitas mudanças e transformações que modificaram nossas vidas.
Os sonhos são tão reais quanto um teclado, pois ambos podem ser destruídos.
Os sentimentos não são tangíveis, mas podem ser tão ou mais reais do que um livro.
Nada pode ser mais vago do que o tempo, porque os espaços abstratos carregam inúmeros significados.
Cada pessoa está dentro do seu próprio tempo psicológico e emocional.
A realidade já não é mais a mesma, assim como os sentimentos...
Eles pertencem a um conjunto maior, com áreas de intersecções que diminuem gradativamente a sensação de tempo e aumentam a sensação de espaço.
Apesar de muitas pessoas não perceberem, o mundo modifica os espaços perpetuamente...
Algumas pessoas significam muito em nossas vidas, mesmo que elas não saibam disso...
Mesmo quando elas vão embora, continuam fazendo parte do nosso cotidiano e tornam-se símbolos de tudo o que representam...
Muitas vezes, elas modificam para sempre o nosso comportamento e a nossa percepção de mundo...
Da mesma forma que nós modificamos a natureza, também sofremos modificações...
Sempre em busca de uma vida melhor, de um futuro muito distante...
Nós atribuímos sentido à vida, interagindo e compartilhando palavras que não são nada mais do que extensões da nossa memória e do nosso imaginário.
Nós utilizamos os sentidos e partilhamos informações coletivamente.
Nós somos reféns de tudo o que criamos, pois não podemos separar coisas que se tornam inseparáveis...
Da mesma forma que nada surge do nada, tudo é resultado das extensões humanas, que aumentam a complexidade das questões que nos rodeiam.
A informação está na velocidade da luz e esse processo não acabará enquanto a humanidade existir...
A partir do momento que o homem cria uma extensão, ela passa a fazer parte dele...
Mas essas próprias extensões podem se rebelar contra ele, por isso, o homem tem medo que as máquinas dominem o mundo.
As ferramentas e extensões refletem na vida de cada pessoa, que deseja transcender alguma coisa além da sua finitude...
No entanto, a única certeza do homem é que um dia tudo irá acabar, mas os símbolos e os signos estarão marcados para a posteridade...
No final, o registro do imaginário será tudo o que restou do mundo...
Somente um emaranhado de memórias densas e vagas do que existiu...
Nada além de registros inconscientes de imagens...
Imagens tecidas na teia da história imagética, buscando representar o que já se foi...
Uma multiplicidade infinita de imagens que permanecem...
Como se não tivesse ocorrido tempo...
Como se elas tivessem vida própria...
Nada além de fragmentos narcotizantes e intertextuais...
Fragmentos que seduzem e que sufocam...
Fragmentos do processo clássico de migração para o futuro incerto.
Mas ainda assim, um apego ao passado...
Uma teia construída por algum motivo, mas que se perdeu da mesma forma que começou...
:: Julyana Rossato ::
Referências Bibliográficas:
* Culturas e Artes do Pós-Humano de Lúcia Santaella.
* O Filme de Voyeurismo de Arlindo Machado.
* Manual do Roteiro de Syd Field.
* Mundialização e Cultura de Renato Ortiz.
A trilogia do filme Matrix inaugurou uma nova era da indústria cinematográfica. A tecnologia utilizada para criar a seqüência trouxe um novo paradigma nas produções de filmes do gênero. Milhões foram gastos na produção. O primeiro filme da sequência arrecadou 460 milhões de dólares.
Mas, se os efeitos especiais chamam a atenção, uma análise mostra que não há novidades no enredo. Carregado de filosofia e religião, o filme é uma analogia do Mito da Caverna, de Platão. Só que, diferentemente do que acontece com o ser que sai da caverna e encontra a luz, no filme as pessoas que conseguem sair da Matrix (caverna), encontram somente trevas e destruição.
Peço licença aos meus amigos, adeptos de outras crenças diferentes da minha, para discorrer sobre a intertextualidade existente em Matrix, comparando-o com cristianismo. Creio que pessoas de outras religiões também perceberam um pouco de cada crença no filme. É sabido também que várias leituras podem ser feitas através de olhares diferentes da qual eu me proponho a fazer.
João Batista é representado por Morpheus (deus do sono ou dos sonhos, segundo a mitologia grega). Na Bíblia, João é aquele que prepara o caminho para o Messias, o escolhido. S. Mateus 3:1-3.
Trinity ou, traduzindo: Trindade. Faz alusão a Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. S. Mateus 3:16.
Cipher é o traidor. Todos conhecem bem a história de Judas Iscariotes. Quem já não brincou de “malhar o Judas”? Traiu Jesus com um beijo na face. Vendeu-o por trinta moedas de prata, preço de um escravo. S. Mateus 26:47-50. Cipher preferiu voltar para a Matrix mas morreu antes.
Apoc é a abreviação de Apocalipse. Último livro da Bíblia.
A nave de Morpheus tem o nome do imperador babilônico Nabucodonosor. Esse império durou do ano 626-539 a.C. (contagem decrescente).
Zion quer dizer Sião, (a Terra Prometida para os judeus).
Neo, depois de ser morto pelo agente Smith, que é uma representação de Satanás, ressuscita. A partir desse momento, percebe que tem poderes e reconhece que é o Escolhido. Em certo momento da trilogia, ressuscita a Trinity. Segundo a Bíblia, Jesus também ressuscitou pessoas e, após morrer, também voltou à vida. S. João 20:1-10.
Neo, em Matrix Revolutions, morreu de braços abertos, em forma de cruz. Todos os que acreditam sabem que Cristo foi preso no madeiro da mesma forma.
No fim do filme, a sacerdotisa (Oráculo), quando questionada pela garotinha a respeito da volta de Neo, ela responde que sim. Os cristãos também acreditam que o Messias retornará a Terra. S. João 14:1-3.
O que eu quero mostrar com essas referências não são os conceitos religiosos do cristianismo, afinal isso não é uma aula de religião. Mas faz-se necessário notar que, mesmo sendo um filme moderno, carregado com efeitos especiais, Matrix somente repete as histórias do passado. Ele traz, como todos os meios de comunicação, um processo repetitivo de intertextualidade. Busca embasamento para o enredo nas alegorias filosóficas de muitos anos antes de Cristo e também no presente, no caso do livro Simulacros e Simulação do filósofo francês Jean Baudrillard.
Não existem histórias novas. Existem novas maneiras de se contar a mesma história.
Nelton Silveira
domingo, 24 de maio de 2009
Por Erika Gracy
Consumismo é o ato de comprar produtos sem necessidade e consciência, diferencia-se em grande escala do consumidor. O consumista compra muito além daquilo de que precisa tem origens emocionais, sociais, financeiras e psicológicas onde juntas levam as pessoas a gastarem o que podem e o que não podem com a necessidade de suprir à indiferença social.
São conseqüências ruins ao consumista que são processos de alienação, exploração no trabalho que contribuem com degradação das relações sociais.
O homem se sente realizado assim que é lançado um determinado tênis usado por seu ídolo, e mesmo não tendo total condição de adquirir tal produto deixa de comprar algo mais útil, mesmo assim compra o produto para fazer parte da elite, ter status.
Quer ser igual ao galã ou a protagonista da novela, mesmo sabendo que tudo aquilo não passa do irreal, que não existe, é apenas encenação, e que aquele “conto de fadas” transmitido pela TV é pura mentira.
sábado, 23 de maio de 2009
Blogueiro: profissão e diversão
Muito se discute sobre o futuro do jornal impresso, alguns dizem que em breve ele desaparecerá, outros acreditam que ainda vai demorar muito tempo para isso acontecer. Eu sinceramente não tenho uma opinião formada sobre este assunto, mas um dia desses lendo o caderno de empregos do Estadão, uma matéria me chamou atenção. Como alguns jornalistas estão ganhando dinheiro no espaço virtual, especificamente com blogs. Então pensei, se a publicidade já está investindo nesse tipo de mídia é sinal que este será mesmo o futuro do jornalismo. A seguir alguns trechos da matéria.
Quando surgiu no País, a internet fez com que vários profissionais abandonassem suas carreiras para investir e ganhar dinheiro no mundo virtual. Nos dias de hoje isso acontece, mas por meio de segmentos específicos, como o universo dos blogs. Muitas pessoas estão descobrindo formas de tirar vantagens de seus projetos, iniciados como passatempo.
“É algo que impressiona, mas os blogs realmente podem dar dinheiro”, afirma o jornalista Thiago Dória, dono do blog que leva seu nome. “Embora no Brasil tenha se criando uma cultura que blogs são uma espécie de diário do internauta, há um lado profissional que pode e tem sido desenvolvido”, acrescenta.
No caso dele, a criação de um blog e a futura obtenção de receita foram ocasionais. “Eu mandava muitos e-mails para amigos de assuntos variados, coisas interessantes, mas para não ficar enchendo a caixa de correspondências de todos resolvi montar um diário de navegação. Com o passar do tempo, a audiência foi crescendo e acabei sendo convidado a formar uma parceria com um portal de internet, ganhando um salário de colunista”, lembra.
Embora não revele o valor, Dória garante ter uma boa fonte de renda por meio do seu blog. “Sem falar no retorno de exposição para outros trabalhos graças a esse serviço.”
Outro exemplo de sucesso via blog é o do também jornalista Phelipe Cruz que até mudou de profissão por influência do seu diário. “Eu fazia curso de publicidade e mudei para jornalismo após a criação do blog”, conta o dono do Papelpop.
Segundo ele o blog contribuiu para sua aprovação no processo seletivo de uma revista. “Viram a página e gostaram muito. Hoje sou editor do site da revista e continuo tendo meu próprio negócio”.
A real possibilidade de sucesso financeiro por meio de blogs faz com que alguns profissionais se dediquem exclusivamente a esse negócio, como é o caso de
Edney Souza, blogueiro de profissão. Formado em processamentos de dados, ele viveu por três anos apenas com o lucro do seu blog, o Interney. “Estava ganhando mais do que em meu antigo trabalho de gerente de sistemas, portanto, abandonei a carreira para me dedicar exclusivamente ao novo ofício”, declara.
Com a expressiva receita gerada por meio de anúncios em sua página de dicas sobre tecnologia, Souza investiu na criação de uma agência de comunicação, que atualmente presta suporte a empresa e uma série de outros blogs.
Edney aconselha as pessoas a investirem nesse campo de pluralidade, para ele a profissão de blogueiro é, na verdade uma mistura de diversas áreas, como jornalismo, publicidade, marketing e administração. E para ganhar dinheiro é preciso muito esforço, paciência, dedicação, disposição e trabalho.
A utilização do espaço como vitrine pessoal também tem sido estratégia do jornalista Thomaz Figueiredo Magalhães, dono do blog Trem Azul. “Já fiz muitos trabalhos como freelancers por causa da página e acho isso o máximo, pois tenho possibilidade de me manter em evidência para o mundo e ter uma renda extra sem prejudicar minha imagem com a comercialização do blog”. Magalhães não aceita que merchandising influa no conteúdo editorial. “Leitores de blogs são muito bem informados, sabem e querem ser respeitados. Já me sinto muito satisfeito pelo reconhecimento que ganho a cada postagem. Esse deve ser o interesse de todo profissional, afinal trata-se de uma ferramenta aberta a qualquer pessoa. O mercado de trabalho, para todas as áreas, está cada vez mais fechado, e blogs permitem uma abertura de espaço, é a sua chance de ser visto e conhecido.”
Viviane Gonçalves
Fonte: Leandro Alvares - O Estado de S. Paulo,10 de maio de 2009.
Imagem: joaopaulovale.blogspot.com/2008/11/jornal-imp
Músicas de cds não lançados, criar o seu próprio playlist com gravador de cd, disponibilizados por meio de MP3, arruinaram o grande mercado musical.Assim contribuindo para a pirataria, já que baixar músicas sem respeitar os direitos autorais é crime.E há também, o grande problema em não gerar capital para revelar novos artistas .Isto pode ser visto pela troca de transmissão de funções, que antes se valia em , emissor, mensagem e receptor, ou seja, a indústria lançava artistas, que passavam suas mensagens para os consumidores deste mercado. A situação se reverteu, Aqueles que recebiam as mensagens passam a controlar este mercado, que por muitos anos lucraram absurdos na venda de cds. Que antes vendidos por volta de 35,00 reais podem ser encontrados nas lojas por 20,00 reais,acarretando na diminuição de quantidade para se ganhar disco de ouro, platina ou diamante. Segundo a Associação brasileira de produtores musicais.
Agora para se ganhar disco de ouro,por exemplo, o artista deve chegar em uma marca de vendas de 50 mil discos, sendo que antes deveria vender 100 mil cópias.
Portanto, essa grande crise pela qual passa a indústria fonográfica,a diminuição de capital e a queda na venda de cds é por conta da internet estar avançando a cada dia que se passa.Que proporciona a seus consumidores a facilidade de ouvir as músicas que desejarem sem ter de comprar um disco para ouvir apenas uma música, podendo assim também conhecer novidades do meio musical por meio de downloads , pois bandas independentes apostam na internet como a " porta do sucesso", como é o caso da Malu Magalhães que ficou conhecida por disponibilizar suas músicas na internet.
Sendo assim fica o pensamento. Por que as indústiras fonográficas ao invés de investirem em lançar seus artistas na internet, continuão insistindo em lança-los em “mídia”, CD.
http://www.ilankriger.net/wp-content/uploads/2009/04/download-ilegal.jpeg
http://melhoragora.org/wp-content/uploads/2008/08/mallumagalhaes.jpg
http://guiadicas.blogbrasil.com.br/fotos/2007/06/hires_zenv_2431_headphone.jpg
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sexta-feira, 22 de maio de 2009
Maísa: a imagem distorcida de uma criança
Na inocência dos três anos de idade, Maísa foi exposta pela primeira vez no programa de calouros do Raul Gil. Com roupas curtas, 'salto alto' e músicas agitadas a criança dançava, dublava e encantava a todos.
Em 2007, foi convidada pelo apresentador e empresário Silvio Santos, para apresentar um programa do SBT, Sábado Animado. No ano seguinte, iniciou participação no Programa Silvio Santos com o quadro “Pergunte Para a Maísa” que enfatiza a astúcia da garota por ter resposta para quase tudo.
Com seu jeito ‘desinibido’ e inconfundível, Maísa conquistou muitas crianças e até mesmo alguns adultos. Como garota prodígio da TV, ganhou em março deste ano o Troféu Impressa na categoria de Revelação do ano.
Em processo de formação de caráter, a garotinha completa sete anos nesta sexta-feira. Atualmente é uma apresentadora sem identidade, pois muitas de suas atitudes são ensaiadas e ‘manipuladas’ pela emissora. Apesar de algumas encenações a menina arranca sorrisos por sua espontaneidade.
Mas o que tem preocupado a Secretaria Nacional de Justiça são as exposições por quais Maísa vêm passando nos últimos programas. O secretário Romeu Tuma Junior monitorou alguns dos programas exibidos este mês e identificou situações inadequadas de acordo com o Manual de Classificação Indicativa. Um resultado que não é positivo para o SBT e que pode render advertência e atitudes mais severas à emissora.
A situação é delicada e divide opiniões. Alguns culpam os pais, pois acreditam que se essa exposição fosse evitada nada disso teria acontecido. Outros culpam o apresentador Silvio Santos por arrancar lágrimas da garota e rir dela em público.
*http://www.youtube.com/watch?v=dAbwPD-7NhI
Para Nelson Tamachiro, pai do apresentador Yudi, de 16 anos, o programa é combinado para chamar atenção. “O Programa Silvio Santos é gravado, então algumas coisas poderiam ser cortadas. Se aquele tipo de coisa não está sendo cortada é porque é combinado para gerar polêmica e audiência”, diz Nelson.
Quanto vale um espetáculo?
O que podemos concluir diante disso é que o “Caso Maísa” está sendo espetacularizado. Um verdadeiro show midiático. Polêmica, dramatização, encenações e o aval do público. Fruto de uma sociedade alienada da qual Guy Debord salientou em seu livro, Sociedade do Espetáculo. “A alienação do espectador em proveito do objeto contemplado (que é o resultado da sua própria atividade inconsciente) exprime-se assim: quanto mais ele contempla, menos vive”. Guy destaca que quanto mais se reconhece que as imagens dominam as necessidades do espectador menos ele vive sua própria vida, não existe mais um próprio desejo. É agora dominado pelas imagens.
A mensagem que o espetáculo transmite é única: “o que aparece é bom, o que é bom aparece”. Se for bom para audiência do SBT fazer essa criança chorar e ser ridicularizada em público é conveniente então que isso apareça.
A intenção da exposição e do show é passar para o lado oposto: “a realidade surge no espetáculo, e o espetáculo no real”. O resultado é uma falta de percepção na alienação recíproca que é a essência e o sustento da sociedade existente. No mundo realmente invertido, o verdadeiro é um momento do falso.
Se a menina Maísa, apresentadora-mirim e criança-espetáculo, não sair do ar por intermédio da Justiça, poderá sofrer consequências desagradáveis no futuro. Pois o que acontece agora, não é um crescimento de carreira, pois a mesma não existe. O que existe é um grande show em que a criança é a maior vítima.
Por Analina Arouche
Referências bibliográficas
Estadão.com.br – 20/05 e 21/05 http://www.estadao.com.br/arteelazer/not_art373892,0.htm http://www.estadao.com.br/arteelazer/not_art374506,0.htm
Abril.com – 22/05 - http://www.abril.com.br/noticias/diversao/maisa-completa-sete-anos-polemicas-sbt-472011.shtml
Livro Sociedade do Espetáculo – Guy Debord
*Silvio Santos faz Maísa chorar de novo! 17/05/2009
Robôs irão encenar peça de teatro na Suíça
Três robôs estão se preparando para estrear em uma peça de teatro na Suíça, no dia 1o de maio. Os robôs dividirão o palco com os atores Laurence Iseli e Branch Worsham no musical Robots.
Os robôs foram desenvolvidos pela BlueBotics em parceria com o Instituto Federal de Tecnologia em Lausanne e são capazes de interagir com os atores e com o cenário.
O musical conta a história de um homem auto-exilado que vive com três robôs e recebe a visita de uma mulher, que representa sua última ligação com o mundo exterior.
A peça estréia no dia 1o de maio e fica em cartaz até 17 de maio, segundo a AP, no Teatro Barnabe em Servion, perto de Lausanne, na Suíça.
Referências http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI3720517-EI8328,00.html
Comentário
por Allyne AntoniPelo visto não são só os jornalistas que devem se preocupar com o futuro da profissão, os atores também poderão ser substituidos por robôs. É claro que isso não é o que a notícia informa, mas deve ser interessante uma peça de teatro semelhante ao filme Inteligência Artificial, onde atuam humanos e máquinas.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
LinkedIn vira sensação do mundo virtual
A rede social Linkedln criada em 2003 pelo americano Reid Hoffman deu um salto de 2008 para cá e conta com o registro de novos usuários a cada segundo. Atualmente o site conta com quase 40 milhões de usuários de 200 países diferentes.
O site que é voltado exclusivamente para networking profissional, virou alvo de milhões de executivos desempregados. Pois, os usuários transformam seu espaço num currículo virtual.
"O LinkedIn tem sido uma plataforma global de busca de talentos", conta Mauricio Tortosa, presidente da Hello, agência de comunicação interativa da holding ABC. "Pode ter um talento chinês do outro lado do mundo que eu não saberia da existência se não fosse por intermédio desta rede social."
Frequentada por CEOs das maiores empresas do mundo, como Jerry Yang, fundador do Yahoo, e Larry Ellison, CEO da Oracle, a rede ganhou grande visibilidade no meio empresarial. Enquanto os novos usuários entram em busca de empregos, os altos executivos a utilizam como fonte de informações.
A comunidade tenta unir pessoas com perfis ou áreas de interesse em comum. O cadastro é gratuito. No entanto, para ter acesso a uma pessoa fora de seus contatos, é preciso fazer uma assinatura. Os planos variam de US$ 25 a US$ 500, de acordo com o número de mensagens enviadas e consultas do perfil dos usuários na rede. O plano mais barato dá direito apenas ao envio de três mensagens e acesso a 300 contas de usuários. Mas o LinkedIn realmente ganha dinheiro com o LinkedIn Corporate Solutions, uma ferramenta voltada para head-hunters. Com o pagamento de uma taxa de assinatura anual, que varia de US$ 100 mil a US$ 250 mil, o serviço oferece a esses profissionais um sistema de busca aprimorado e um software de gerenciamento para encontrar candidatos.
Com um valor de mercado superior a US$ 1 bilhão, o LinkedIn tem sido alvo constante do interesse de investidores
No início de 2003, captou US$ 4,7 milhões da empresa de capital de risco Sequoia - pioneira como investidora de empresas como Google, Yahoo e YouTube. No ano seguinte, recebeu R$ 10 milhões da Greylock Partners. Em 2007, obteve um investimento de US$ 12,8 milhões do fundo Bessemer & European Founders. E só no ano passado embolsou US$ 53 milhões da Bain Capital Ventures e mais US$ 22,7 milhões de um grupo formado por Goldman Sachs, Bessemer, The McGraw-Hill Companies e SAP
Fontes:
http://www.terra.com.br/istoedinheiro/edicoes/605/o-orkut-do-emprego-o-desemprego-transforma-a-linkedin-rede-133565-1.htm
http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://www.linkedin.com/&ei=NlcVSo-zDZixtgeWgonnDA&sa=X&oi=translate&resnum=1&ct=result&prev=/search%3Fq%3DLinkedIn%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG
Imagens:
http://image.examiner.com/images/blog/wysiwyg/image/linkedin1(1).jpg
http://blogs.msdn.com/blogfiles/jim_glass/WindowsLiveWriter/MicrosoftdynamicsCRMgrouponlinkedin.com_9207/LinkedIn_thumb_2.jpg
http://www.mobilenews.com.br/resources/4927/assets/images/linkedin-mobile_mobile_news.png
Ministro das comunicações Helio Costa diz que jovens precisam trocar web por rádio e TV
Nesta terça-feira (19), o ministro Hélio Costa disse durante a abertura do 25º Congresso Brasileiro de Radiodifusão, que a juventude brasileira não deve gastar tanto tempo com internet e passar a assistir mais rádio e TV. Costa pediu que a juventude não fique “pendurada na Internet”. Mas, pela convergência de mídia, esses veículos também não podem ser acessados pela web?
Esse pronunciamento irritou muitos jovens. “Eu tento, juro que tento, mas não consigo deixar de me impressionar com a hipocrisia que ronda a cabeça de sujeitos como esse. E ainda perguntam por que o país é tão atrasado em muitas áreas... Parte da resposta está aqui, na pequinês e na miopia que tem muita gente lá de cima. Infelizmente!”, diz Giancarlo através de comentário do portal Adnews.
“Trocar a internet pela TV pra quê? Pra assistir Xuxa e Caldeirão do Hulk? Ou pior: BBBs da vida!! ”, comenta Lizoel Costa através do portal Comunique-se.
Até o mais pessimista em relação à tecnologia sabe que o que o ministro está pedindo é ridículo. Os jovens do Brasil já nasceram na era digital não tem lógica pedir para que eles retomem um passado que não lhes pertencem. E outra, com a convergência de mídias é possível assistir TV (detalhe você faz a sua programação), e ouvir rádio pela web.
Fontes:
http://www.adnews.com.br/midia.php?id=88502
http://www.comunique se.com.br/index.asp?p=Conteudo/NewsShow.asp&p2=idnot%3D52152%26Editoria%3D8%26Op2%3D1%26Op3%3D0%26pid%3D127834851600%26fnt%3Dfntnl
Robô controlado por ondas cerebrais
O projecto, coordenado por um investigador da Universidade de Coimbra, permite que um utilizador, na Suíça, com um computador e um dispositivo de eléctrodos na cabeça possa controlar uma máquina, em Portugal, por controlo remoto.
O cientista, na Suíça, «vê imagens de cá e reage lá», interagindo com o robô «sem teclas, apenas através de ondas cerebrais», disse este domingo à Agência Lusa Jorge Dias, investigador da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).
«É um sistema de feedback visual», acrescentou, frisando que o investigador suíço dá «ordens» ao robô com a visão, através de um sistema direccional que permite à máquina mover-se para a direita ou esquerda, para cima e para baixo.
Tecnologia com «forte impacto social»
Argumenta que é uma tecnologia com «forte impacto social» já que permitirá que pessoas com deficiências motoras muito graves possam obter mais autonomia no seu dia-a-dia.
«Com um simples e discreto dispositivo de eléctrodos, cidadãos com necessidades muito especiais, por exemplo, tetraplégicos ou acamados, terão autonomia para realizar tarefas quotidianas como atender o telefone, pedir ajuda, abrir a porta ou abrir o frigorífico», ilustrou Jorge Dias. Sublinhando que o conceito de comando de uma máquina através de ondas cerebrais «está provado e validado», Jorge Dias sustentou que «a grande dificuldade e desafio» do projecto passava por garantir «uma interface robusta» entre os dados cerebrais e o robô, o que foi conseguido.
«No máximo, dentro de 5 anos esta nova tecnologia será mais popular porque é financeiramente atractiva e sem dificuldade de manuseamento», destacou.
O projecto dos investigadores da FCTUC e Hospital Universidade de Genebra vai ser alvo de uma demonstração, terça-feira, pelas 10:30, no Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores, situado no Pólo II da Universidade de Coimbra.
Um negócio de ouro: quem precisa da indústria fonográfica?
Há algum tempo na história do mundo, as pessoas escutavam suas músicas favoritas através do LP (Long Play). Desenvolvido no início da década de 1950, este material feito de vinil reproduzia músicas através de um toca-discos. Foi o que impressionou nossos avós e nossos pais por um bom tempo. Aproximadamente 13 anos depois, surge a fita cassete para gravação de áudio, lançada oficialmente pela empresa holandesa Philips. Gravadores com áudio da Philips já eram portáteis e no final dos anos 70 com a invenção dos walkman, houve uma expansão do som individual.
Em 1979, nossos pais conheceram o CD Compact Disc “disco compacto”. É um meio popular de armazenamento de dados digitais, sua tecnologia foi expandida para gravação de softwares de computador e é uma tecnologia semelhante à dos DVD. O Digital Video Disc ou Digital Versatile Disc, que possui uma capacidade de armazenamento maior que a do CD devido uma tecnologia superior. Por muito tempo esses suportes fizeram parte da vida de alguns de nós. Há uma rapidez, uma velocidade extrema nas atualizações de suportes tecnológicos, com a chegada da Internet, nossas músicas favoritas estão entre sites e vídeos. Não é mais necessário comprar um CD se podemos ter os materiais que quisermos fazendo um simples download. Hoje mesmo, entrei no trem e um rapaz estava assistindo os novos desenhos do Batman por um Console portátil da Sony, disse à amiga que baixou a animação na Internet.
Atentas às novidades tecnológicas as empresas que promovem shows estão em sinal de alerta. Trazem para o Brasil grandes ícones musicais, como a Madonna, que voltou ao Brasil depois de 10 anos. Visto que CD’s, álbuns e DVD’s atraem somente os colecionadores, essas casas de entretenimento buscam trazer o “velho”, impactante e inovado show para os fãs de carteirinha. A empresa Time For Fan, a mesma que promoveu o show da Madonna no Rio de Janeiro e em São Paulo, também pretende trazer U2 e Jon Bon Jovi ainda este ano. Mais um reflexo da decadência da indústria fonográfica.
Semelhantemente ao processo de democratização das músicas pela Internet, as notícias também estão democratizadas, de tal maneira que os jornais estão sendo extintos dos papéis. Um exemplo disso é o jornal norte-americano Tucson Citizen, que após 138 anos teve sua última edição impressa no final de semana passado. O periódico será on-line.
Outro jornal que também deixará de circular, será o Ann Arbor News de Michigan, não terá mais edição impressa a partir do mês de julho, após 174 anos de existência.
Como reflexo dessa perda de suportes, a indústria fonográfica também sofre com a facilidade que a Internet proporciona aos amantes de música. Com isso, as apresentações de 'super stars' vêm crescendo significativamente. Não só o Brasil, mas outros países buscam promover grandes shows. Uma turnê em Londres do pop-star norte-americano Michael Jackson já está programada.
A temporada londrina, intitulada "This Is It", começa no dia 8 de julho, na Arena 02, e seguirá até fevereiro de 2010. Jackson não faz show em turnê há 13 anos, e porque voltar agora? Simplesmente porque a temporada pode render ao astro US$ 50 milhões.
Por Analina Arouche
Referências bibliográficas
Portal UOL - http://musica.uol.com.br/ultnot/2009/05/19/ult89u10645.jhtm - 19/05/2009
Abril.com - http://www.abril.com.br/noticias/diversao/time-for-fun-pode-trazer-u2-bon-jovi-este-ano-ao-pais-470307.shtml - 14/05/2009
AdNews “Movido pela notícia” - http://www.adnews.com.br/midia.php?id=88373
Os dois tempos do homem: Trabalhar e Consumir
Por Caroline Dantas
Muito trabalho, pouco tempo livre, montantes de dinheiro e desigualdade, são características presentes no mundo das máquinas.
Desde o surgimento da Revolução Industrial em meados do séc XVIII, as máquinas, substituindo a mão-de-obra, o homem passa a dedicar-se apenas ao seu trabalho. Assim enriquecendo os grandes investidores e gastando o que ganha nos produtos que fabrica.
Muitas horas de jornada de trabalho torna-o mais passivo ao que se refere ao seu instrumento de trabalho, ou seja, apenas controla o que a máquina produz em poucos minutos,milhares de produtos com um simples toque em um botão.Diferente deste que produzindo manualmente levara muitos dias a concretização do produto.
Tempos modernos retrata a vida conturbada de um operário que vive no auge das máquinas. Carlitos trabalha em uma fábrica cuja sua função nada mais é que ajustar parafusos, a pressão quanto a rapidez em produzir, o faz enlouquecer ao ponto de atrapalhar a linha de produção, logo todo o processo de fabricação dos produtos do mercado consumidor. Mercado este que está cada vez mais exigente quanto a produtos fabricados pelas indústrias, já que estes que vivem como marionetes (controlados pelo mercado industrial) não sabem viver sem as novidades do mercado. Exemplo dessas novidades, “necessidade” são: o celular, a internet e dentre outros produtos que facilitam a vida humana; indispensáveis para uma vida de tranquilidade, pois nestes podem ser resolvidos problemas sem ter de enfrentar o stress das grandes metrópoles; pagar contas sem enfrentar filas, fazer compras sem ter de enfrentar a super lotação em lojas tudo isso podendo ser feito pela internet ou comunicando-se em qualquer lugar que esteja por conta do pequeno aparelho conhecido como celular, que também dá a possibilidade de fotografar algo imprevisível visto em qualquer situação e também ouvir músicas sem ter problemas com espaço ou dificuldades de manuseio, antes difícil com o uso de walkman.
Há também a forma como o homem é feito de cobaia as máquinas. Carlitos foi usado para testar uma nova invenção, surgida da tecnologia que vem aumentando bruscamente, enquanto houver humanos para suprir as extensões que este mesmo criou.
Assim pode-se constatar que o homem é o grande produto, já que o surgimento das máquinas vem com um simples propósito de tornar-lo mais alienado, dependente dos produtos produzidos por estas.
Referência Bibliográfica
Cultura de massa- Edgar Murin
Referência musical
Descartáveis/ Subprodutos/A Dialética/Piada Liberal
Compositor: Rodrigo Lima
Dead Fish: Álbum Contra todos
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Internet vira aliada na conquista do sucesso
Bandas apostam na mídia online para conquistar cada vez mais fãs
Virou moda entre os grupos musicais lançar seus CDS pela internet, uma vez que eles descobriram que o produto propriamente dito não é algo mais consumido pela população (exceto colecionadores). Com isso o artista descobriu que tem que conquistar seus fãs e arrecadar seus lucros com a venda de ingressos para shows. Pois suas músicas logo que lançadas já são divulgadas em sites especializados.
Pensando nisso muitos grupos estão disponibilizando downloads nos seus sites oficiais para que o público baixe suas músicas.O caso mais famoso, talvez seja a do disco In Rainbows do Radiohead, lançado em outubro do ano passado, contendo somente músicas inéditas e dando a opção dos fãs pagarem o que quiserem pelo produto e isso incluía não pagar nada. Em janeiro, quando o CD foi lançado fisicamente, ocupou o topo das paradas britânicas.
Almejando o mesmo, o grupo também inglês Coldplay resolveu deixar disponível no site da banda o seu ultimo álbum LeftRightLeftRightLeft, que apenas em três dias já ultrapassou a marca de 3,5 milhões de downloads,de acordo com informações do próprio através do Twitter. O grupo composto por Chris Martin, Guy Berryman, Jonny Buckland e Will Champion disse que se trata de um presente para os fãs, que não deixaram de comprar discos mesmo em tempos de crise.
Fontes:
Guilherme Pavarin, de INFO Online - http://www.adnews.com.br/cultura.php?id=88448
Do G1, em São Paulo - http://g1.globo.com/Noticias/Musica/0,,MUL1159836-7085,00-COLDPLAY+LIBERA+DISCO+NA+REDE+E+ATINGE+MILHOES+DE+DOWNLOADS.html
terça-feira, 19 de maio de 2009
Barack Obama, " O Bárbaro"
O primeiro presidente negro da maior potência mundial, agora aparece em quadrinhos. Além de ter feito muito sucesso na revista do Homem - Aranha e de tê-la tornado um sucesso de vendas.
Conan já era, agora é Barack - O Bárbaro. O presidente dos Estados Unidos é a figura mais pop de todos os tempos. Depois de participar de vários programas de TV, estar em todos os noticiários do mundo e virar hit na internet agora é a vez de atacar o mundo dos quadrinhos
No mês de junho será lançada nos EUA, pela editora Devil’s Due, a revista em quadrinhos “Barack the Barbarian” que contará a história de “um filho de camponeses de dois reinos distintos, aquele conhecido apenas como Barack protege o povo da Terra da Esperança a todo custo”. Outras personalidades da política americana também estarão na história como Hillary Clinton, Bill Clinton e George W. Bush.
A revista japonesa Kairakuten possui uma série voltada para homens maiores de idade chamada Tonari no Taro-Kun (meu vizinho Taro-Kun) e, apesar da não-confirmação da revista, acredita-se que Barack Obama estará, junto com Hillary Clinton e John McCain, participando da edição de abril.Até aí tudo bem, Obama já apareceu em um enorme número de quadrinhos; porém, este mangá tem como personagem central Taro Aso, o primeiro-ministro japonês, e como trama suas (fictícias) aventuras eróticas. Sim! Um quadrinho com Obama, Hillary e Cain inseridos em um contexto sexual.Por enquanto fiquem com alguns exemplos do que se pode esperar… E reparem que Obama possui em sua testa uma Urna, símbolo de iluminação e sabedoria, muito comum nas representações de Buda.
Por Maria Alves
Referências : http://cultureba.com.br/2009/03/14/presidente-barack-obama-aparece-em-manga-erotico/
http://www.ambrosia.com.br/2009/03/16/obama-em-manga-erotico/
http://www.blogdolanca.com.br/geral/noticias/barack-o-barbaro/
Mídia globalizada: tem limítes?
Alguns anos atrás chamava-se de comunicador, orgão de comunicação, meio de comunicação, os tradicionais veículos que ainda existem. São os jornais, revistas, televisão, rádio e... de um tempo para cá, a internet. Vivemos em um meio informatizado, onde a maior propaganda é a interatividade. Assistimos televisão e opinamos, conversamos com ela. Ouvimos o rádio e comentamos com ele. A notícia, o ato de noticiar está acessível a todos. Agora, não só os jornalistas, mas a sociedade virou repórter dela mesma e está espaldada em uma grande aliada: a internet. Esse meio é algo revolucionário. É lá aonde as pessoas sentem-se livres para serem que e como quiserem. É lá que a sociedade encontra suas soluções e cria os seus problemas.
Grande parte do que é noticiado está vinculado a essa massa qie se comunica. Toda essa possibilidade de ser o reporter de seu próprio dia a dia, permite que, em alguns casos, essa situação se torne abusiva.
A sociedade que participa desse meio está segura por contratos que protegem sua identidade e possibilita que tenham maior "liberdade".
É espantoso perceber que, se por um lado, a tecnologia e a interatividade podem ajudar a sociedade, também podem prejudicar. O que dizer sobre os casos de pedofilia? Uma guerra travada diariamente aonde em uma sociedade que denuncia, existem aqueles que cometem o crime. E pior, são segurados pela não identificação. Pedófilos não foram presos, porque o provedor não podia revelar a identidade de seus assassinos.
A sociedade vive uma inversão, uma confusão de papeis. Aonde todos podem tudo e tudo convém para que se permaneça assim.
por Antonio Ribeiro
Será o futuro da profissão?
Desde os tempos pré modernos existe espetáculo; na Grécia destacaram-se as olimpíadas, na Roma Antiga ofertas públicas de pão e circo, entre outros.
Segundo Guy Debord, o conceito “sociedade do espetáculo” onde tudo é especularizado e levado a mídia envolvendo entretenimento. Ele relaciona jornalismo ( manchetes e internet) como megaespetáculos onde as noticias são mostradas de modo exagerado, exemplos disso foi o caso do presidente Bill Clinton envolvido com escândalos sexuais; os ataques de 11 de setembro onde foi mostraram a dor para comover os telespectadores e muitos outros casos.
O jornalismo perde seu papel de informar e passa a se adequar ao espetáculo para donos de jornais, revistas e internet lucrem mais com produções nem um pouco jornalísticas.
Fica a pergunta a “sociedade do espetáculo” tomara o lugar do jornalismo sério e comprometido com a sociedade?
Fonte: Texto " Sociedade midiatizada"
Adriana Monteiro
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Literatura no celular vira febre no Japão
domingo, 17 de maio de 2009
Você acredita em tudo que lê?
por Viviane Lima
O Twitter e uma capivara lagunar
Coqueluche da vez na internet, o Twitter banaliza a evasão da privacidade com posts de 140 toques
Você já deu a sua twittada hoje? Pois é... o Twitter é a coqueluche do momento no ciberesepaço. Uma espécie de gripe suína na internet.
Sem receio de parecer um ogro pouco afeito à tecnologia, confesso que não tenho conta no Twitter, essa espécie de filho de blog com SMS. Estou no Orkut desde o início, fui arrastado para o Facebook, mas tenho resistido ao Twitter, assim como não aderi ao (falecido?) Second Life. Tenho as minhas razões de ordem filosófica, prática e até emocional para tanto.
Meu primeiro contato, há alguns meses, foi uma experiência surreal. Uma amiga que twitta mostrou um post de um amigo em comum. O sujeito, um obcecado por esportes cujo nome manterei no anonimato, reclamava do calor com o seguinte comentário: "Banho inútil. Suando como uma capivara lagunar".
Obrigado, mas prefiro viver sem esse tipo de informação desnecessária sobre os hábitos de (pouca) higiene do meu amigo. Se de perto ninguém é normal, como já disse Caetano, visto pelo Twitter, aí é que ninguém se salva mesmo.
Cada post no Twitter está limitado a 140 toques. Cada atualização é exibida em tempo real no perfil do usuário e enviada a outros usuários que tenham "assinado" como seus seguidores.
Para a maioria da humanidade, contudo, 140 toques sobre o próprio cotidiano é uma enormidade. Daí a profusão de obviedades como "acordei", "estou com fome, vou almoçar", "esse ataque do Flamengo é uma droga" e coisas do gênero. É a trivialidade da vida dos outros exposta de forma acintosa. Eu passo, obrigado.
Reconheço alguma utilidade no Twitter. Há quem se beneficie dessas mensagens curtas e instantâneas. Quem precisa transmitir uma informação importante para muita gente, funcionários de uma grande empresa, por exemplo. Ou quem quiser receber notícias em tempo real.
Outro uso do Twitter tão inconsequente quanto a evasão da privacidade banal dos conhecidos, só que um pouco mais divertido, é a elaboração de perfis falsos de celebridades. São paródias dessa febre e grassam no Brasil e no exterior.
Por aqui já são clássicos os do ator Victor Fasano, do crítico de cinema Rubens Ewald Filho, do ex-jogador Renato Gaúcho e de "O Criador". Lá fora, são hilários os do personagem de Darth Vader e do ícone da pancadaria Chuck Norris. Melhores do que se fossem os originais.
Fonte: Jornal Destak - Luiz Antonio Ryff - Editor executivo
sábado, 16 de maio de 2009
O jornalismo não vai acabar!
“O que espanta na Internet é essa quantidade absurda de notícias mal apuradas e opinião desenfreada. Isso é produto da rede, é a novidade, o desafio.” (Caio Túlio Costa / Observatório da Imprensa)
Tomando como principio essa frase do jornalista Caio Túlio Costa e o que foi aprendido em aula em relação às novas tecnologias que são inventadas todos os dias. Surge à preocupação de como será a profissão dos jornalistas no futuro. Dúvidas são freqüentes. Como será o jornalismo no futuro? Será que o jornal impresso acabará mesmo? E o rádio?
Creio que o suporte mudará, folhas e mais folhas que sujam as mãos serão trocadas por um pequeno laptop onde teremos a mobilidade de acessar de qualquer lugar, diferentes cadernos de jornais distintos, sem ter que andar com um batalhão de páginas embaixo do braço, apenas uma bolsinha para guardar um mini computador portátil bastará!
Será que a geração futura assistirá aulas por um Black Barry? Diariamente diminuem os tamanhos de nooteboks para maior mobilidade, todos os dias inventam celulares com mais recursos tecnológicos.
Assim como as histórias de contos de fadas foram adaptadas para os dias atuais em novelas, minisséries, o jornalismo irá se adaptar aos novos suportes. Mas, precisaremos tomar cuidado, para saber distinguir o que será notícia e o que será opinião. Já que é possível encontramos blogs voltados à informação, escrita por profissionais da área, mas também encontramos na rede blogs com textos com opinião do público, com ênfase em acontecimentos e fatos da vida real mas com falta de apuração, sendo notícias mal feitas e de pouca qualidade.
Com certeza, o jornalismo não irá acabar! E o que precisamos aprender é como lidar com esse “falsos jornalistas” que acreditam que só porque temos um recurso de fácil visualização e comunicação acreditam estar praticando o ato jornalístico.
As universidades já devem preparar os novos profissionais para saírem capacitados a esses novos suportes. A tecnologia esta evoluindo e os profissionais devem seguir essa evolução!