terça-feira, 31 de março de 2009

Escravos de mídia

Faz duas semanas em que estou sem meu celular, pois este se encontra quebrado. Já levei na loja para consertar, que sí fica pronto daqui há 5 dias. O celular hoje faz milhares de funções além daquela para qual ele foi criado, pois além de fazer ligações vejo televisão, olho meus emails na internet, escuto rádio e armazeno minhas fotos.
Até aí, nenhum problema, estou vivendo sem ele numa boa. Na verdade muitos filósofos falam que o celular virou uma extensão do corpo humano outros dizem que ele veio para conviver com outras mídias, futuramente convergir mídias como televisão.
O problema em questão é uqe o ser humano não consegue viver sem o celular. Hoje de manhã minha mãe ficou sem o dela, e já estava doida, estressada. Aí eu paro e pergunto: "Mãe, como é que você fazia então há 1o anos atrás para contactar as pessoas ? ".

Essa situação me fez lembrar da aula que tivemos, depois que o ser humano inventou a fotografia, passou a documentar suas emoções vividas. Depois que inventou o telefone, o homem percebeu que havia encurtado fronteiras e que não precisava mais usar correios ou mandar recados através de outras pessoas. Isso fez com que ele se acostumasse com as coisas cada vez mais rápidas, assim sendo totalmentente dependente delas. Para mim, ficar sem o celular não é o fim do mundo, mas confesso que atrapalha muito o meu dia.

Parece que nós agora somos os homens das cavernas segundo a história de Platão, adorando observar apenas as sombras e prisioneiros da gruta.


Rafael Carrieri

3 comentários:

  1. Acredito que hoje de uma maneira mais civilizada ainda vivemos como nas cavernas; e praticamente tudo se tornou essencial em nosso dia-a-dia, como citou o celular, mesmo que há 10 anos atrás não existisse, esse aparelho hoje não serve apenas para comunicamos com parentes e amigos, é utilizado também para comunicação nas empresas; sendo instrumento necessário pela praticidade que este oferece.
    Adriana da Costa Monteiro

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  2. Rafael, ótima colocação! Nos momentos de mudança, devemos acompanhá-la nos adaptando. Mesmo que isso signifique estar "hipnotizado".

    Analina Arouche

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  3. Rafael,

    Os celulares já possuem dispositivos para exibição de programas de TV.

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