domingo, 17 de maio de 2009

Você acredita em tudo que lê?

A midia é uma imensa fábrica de ilusões, mas nem tudo que sai no jornal é verdade, prova disso foi o estudante Shane Fitzgerald, 22 anos, estudante da Universidade de Dublin, na Irlanda. Ele usou a Wikipédia para mostrar os riscos que os veículos de comunicação correm ao não checar as informações divulgadas na Internet. Mas sua pesquisa levantou a seguinte questão, será que nós não temos dado muita credibilidade a quem não merece? Como jornalista também nos arriscamos ao passar um informação de fonte duvidosa. Logo após a morte do compositor Maurice Jarre famoso por compor a trilha sonora de grandes sucessos de bilheteria, foi vencedor de três Oscars, quatro Globos de Ouros, dois BAFTA, GRAMMY, ASCAP, no final de março, ele inventou uma frase e lançou na enciclopédia colaborativa atribuindo-a ao artista. Grandes jornais como The Guardian, o “Guardian” caiu na história e fez uma correção em seu obituário, dizendo que a frase tinha sido criada na Wikipedia e se espalhou por outros sites. A mídia atua como gatekeepers (porteiros) da informação, mas se eles filtram os assuntos publicados, cabe aos leitores, selecionar o conteúdo e comparar. Pois nem tudo que é publicado pode ser verdade, quem não se lembra do boato sobre a morte de Paul McCartney? Para os desavisados vou contar a história. Paul estava em seu furgão tocando de biquini sem parar (ops, B.B. King sem parar), quando de repente seu furgão bateu num carrinho de camelô. Educado, Paul saiu do furgão e foi tentar ver se estava tudo bem com o camelô, porém quando ia se aproximando. Ouviu o novo CD do NX Zero. Ficou atordoado e paralizado instantaneamente. Logo após tal atitude, o SAMU foi acionado, mas já era tarde demais: Paul tinha se decepcionado com os rumos do Rock e se matou colocando o MP3 Player com todas as músicas do Fresno e do CPM 22, tendo falência múltipla de orgãos instantaneamente. Os paramedicos tentaram reagi-lo mas era tarde demais. Após a suposta morte teriam colocado um dublê em seu lugar e revelado pistas da morte de Paul em seus Cds. Bem a história não foi bem essa, mas se publicassem no New York Times quantos questionaríam? Paul McCartney é o canhoto e baixista mais famoso da história do rock a história verdadeira aconteceu quando (segundo a Wikipédia) no dia 12 de outubro de 1969, um telefonema anônimo ao DJ Russ Gibb da radio WKNR-FM de Dearborn, Michigan, informou sobre a morte de Paul dizendo que se a canção "Revolution 9" fosse ouvida ao contrário seria possível ouvir turn me on, dead man (reviva-me, homem morto). Posteriormente um estudante da Universidade de Michigan publicou uma revisão sobre o álbum Abbey Road detalhando vários indícios da morte de Paul McCartney. Um desses indícios seria a capa do CD Abbey Road (que não é do meu tempo rsrs) Na capa com os Beatles atravessando a rua Paul está com o passo trocado em relação aos outros, é o único fumando e está descalço (os mortos são enterrados descalços) além de estar com os olhos fechados. Lennon de branco representa a religião ou o próprio deus, Ringo a igreja ou o padre, Paul o cadáver e George o coveiro.O cigarro que Paul segura está na mão direita. o Paul verdadeiro era canhoto, estaria com o cigarro na outra mão. Um fusca branco estacionado na rua tem a placa 28IF um lembrete de que Paul teria 28 anos se estivesse vivo. O Fusca na Inglaterra é chamado de "Beetle". Na letra de Come Together "one and one and one is three" ou "um mais um mais um são três" se refere aos apenas três Beatles restantes. O que era para ser apenas um boato, tomou proporções gigantescas graças a mídia. E mesmo com Paul vivo tem gente que ainda acredita nesse boato.


por Viviane Lima

4 comentários:

  1. Poxa...
    Pior que isso é verdade...

    Cansei de ler informações assim, principalmente que envolvem futebol em diversos sites.
    O pior de tudo é que essa informação são denominadas como verdadeiras.

    Lamento dizer, mas estas informações são todas criadas apenas com o intuito de vender~e não de informar.

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  2. concordo plenamente com você, mas não podemos generalizar, a casos e casos.

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  3. Gostei de seu apelo para o nonsense. Mas a falta de checagem como você mesmo mostrou em seu texto com o velho boato no final dos anos 60 da morte de Paul, não é algo da era da internet.
    Ocorre que hoje as lendas e barrigas se perpetuam mais rápido e se disssiminam na velocidade da luz....

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  4. O pior é que jornais importantes como por exemplo, New York Times tem ajudado a dissiminar as falsas noticias sem chegar.

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